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31.12.02

Este texto é do Leonardo Ramadinha e eu trouxe lá dos comentários da Cora (vocês dois me permitem?). Vale por todas as palavras e todos os votos de bom ano que eu poderia imaginar.

Que Exu seja sempre o mensageiro de boas notícias e Ogum abra nossos caminhos e nos permita maravilhosas caminhadas. Que Oxóssi nunca deixe faltar alimento em nosso lar e Ossanyin nos dê sabedoria. Que Omolu nos livre das doenças e de todas as mazelas da vida e Oxumarê deixe o colorido de seu arco-íris em nossas vidas, ainda que em alguns momentos ela pareça um pouco desbotada. Que Logun Edé nos traga fartura, encantos e muito amor. Que Xangô permita que saibamos ser justos, aprendendo a ouvir e não só a julgar. Que Oyá vente em nossas vidas, amores e realizações. Oxum, que nos dê doçura em nossos dias e nos cubra com Ouro. Nanã, que nine todos os nossos pesadelos e os leve com ela. Obá, guerreie por todas as nossas causas. Ewá, que nos dê a vidência de dias melhores. Yemanjá, que seja sempre nossa grande mãe, nos acolhendo nos momentos de intranqüilidade e dor. Oxalá, nos dê paz, calma e paciência. Ibejis, traga a todos nós dias alegres e sem preocupações.

Um feliz ano novo!

À meia-noite, dê um "reboot".
– d'après André Arruda

29.12.02

Atualização em 16/01/03: bem, parece que há controvérsias quanto à autoria do texto. Como não consegui confirmar a informação, retiro o crédito inicial enquanto prossigo bradando aos quatro ventos: "O autor! O autor!".

Professor Otto Von Test é um sujeito esquivo, de hábitos nada ortodoxos e pouco afeito a badalações. Mas não resistiu ao acontecimento deste fim de ano: o nascimento do filho de Marisa Monte. E escreveu um encantador ensaio sobre como seria a festa de primeiro aniversário da criança. Reproduzo o texto aqui, para vocês, uma vez que tão renomado intelectual – acreditem! – ainda não tem um blog. Mas ainda hei de fazer a cabeça daquele velho déspota esclarecido.

A primeira festa de aniversário de Mano Wladimir
– Autor: ?

Mano Wladimir está tenso. No colo da mãe, Marisa Monte, ele ainda não conseguiu entender exatamente o que está se passando. Ao seu lado, Carlinhos Brown conversa com Wally Salomão, que cita uma poesia de Caetano Veloso, que dá um brigadeiro orgânico (sem chocolate e sem leite condensado) para Zeca, que leva um pito da mãe, Paula Lavigne. Mano Wladimir está tenso. É a sua primeira festa de aniversário.

"Criança sã/De uma rã/Guardiã/Eu sou seu fã/Na manhã/Aramaçã/Cunhã". A música infantil escrita por Arnaldo Antunes especialmente para a festa é a trilha sonora da dança das cadeiras. Nada da Turma da Mônica, nada de atores desempregados vestidos de Pikachu. Aqui a coisa é diferente. MM resolveu ser mãe em grande estilo e contratou a Companhia Bufa de Artes e Performances do Absurdo para animar a festa.

Fantasiado de Ed Motta, um ator recita de trás para a frente toda a obra de Eça de Queiroz para algumas crianças. Do outro lado da sala, um grupo de clowns (sim, porque numa festa como essa é proibido ter palhaço) ensaia uma volta à posição fetal enquanto ostenta reproduções dos parangolés de Hélio Oiticica. Num canto, Carlinhos Brown dá uma entrevista para uma repórter da revista Bravo, escalada especialmente para cobrir o evento.
– E aí, Brown? Está feliz com o primeiro aninho do Mano Wladimir?
– É uma coisa da modernidade nagô, no que tange a referência espaço/tempo do ciclo da história humana. O cósmico supremo da realização superlativa, a poética da bioenergia enquanto motor da sublimação ótica. É onde o eu e o tu fundem-se na epiderme inconsciente.
– E o que você deu de presente para ele?
– Pensei na questão do pacifismo, na guerra como catalisador das emoções humanas ao mesmo tempo em que atrai e repudia o ser. A máquina ceifadora que gera vibrações orgânicas, que tangencia e descontinua a unidade solar dos povos.
– Como assim?
– Eu dei um boneco dos Comandos em Ação...

Enquanto as crianças não podem comer o bolo de cenoura, aniz e mel de cana, que traz estampada uma reprodução de "O Abaporu", de Tarsila do Amaral, em sua cobertura, Marisa Monte serve a elas copos de suco de gengibre e balas de cravo da Índia. Até que Paula Lavigne tem a idéia de chamá-las para um karaokê.

Quem começa a brincadeira é Benedito Tutankamon Pedro Baby, cinco anos e filho de um dos roadies de Arnaldo Antunes, que canta "O Avarandado do Amanhecer", de Caetano Veloso. Em seguida é a vez de Zabelê Tucumã Nhenhé Çairã, três anos e filha da empresária de Carlinhos Brown, que canta Ana de Amsterdã, de Chico Buarque. Ao saber que a próxima criança a cantar é a impronunciável Zadhe Akham Mahalubé Sinosukarnopatrionitnafilewathua, filha da copeira de Marisa Monte, Paula Lavigne acha melhor suspender o karaokê.

É hora do "Parabéns pra Você". Os convidados reúnem-se em torno da mesa. E então, Marisa Monte anuncia uma surpresa: quem irá cantar o "Parabéns" é Carlinhos Brown.

Brown, que andava meio sumido depois de sua entrevista para a Bravo, aparece vestido com um cocar feito de canudinhos de plástico, uma camisa de jornal e uma tanga de folhas de bananeira. Atrás dele, 315 percussionistas da Timbalada, um videomaker e quatro poetas marginais. Brown pega um garrafão de água mineral e começa a cantar sua versão para Parabéns a Você:

– Vim para cantar/A tropicália alegria de um povo/Azul, badauê, zumbi/Ela não me quer/Mas sou um tacle regueiro/Viva o divino samba de João/Monarco na rua/Meu bloco chegou.

Arnaldo Antunes se empolga e começa a recitar poesias descontroladamente, Marisa Monte gorjeia e improvisa algumas melodias, a Timbalada toca um samba- reggae, Paula Lavigne cai na farra e Caetano acha tudo "lindo". O videomaker filma tudo e Wally Salomão escreve o release. Os poetas marginais aproveitam a confusão para roubar uns docinhos.

Um executivo de uma grande gravadora, que entrou de penetra, contrata todos os presentes e promete CD, DVD, livro, críticas favoráveis no New York Times, participação de David Byrne e especial de televisão. Para comemorar, Arnaldo
Antunes põe um disco de Lupicínio Rodrigues. O ator vestido de Ed Motta cospe fogo. Marisa Monte lê Mário Quintana em voz alta. Mano Wladimir chora. É a sua primeira festa de aniversário.

28.12.02

Outro som.

Being boring.
Sing along.

26.12.02

Pedi um dia de 36 horas a Papai Noel. Ele não me deu. Devo ter sido um inseto muito mau.

23.12.02

Este ano (...)

Um bom, um ótimo, o melhor Natal pra todos vocês.

21.12.02


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Tudo isso está na licença de uso do ICQ. Sorte a deles que quase ninguém lê.

Graciela, blogueira bissexta, fala sobre sua primeira vez.

Valeu, Ricardo, pelo link.

Antigamente, nos muros cariocas, lia-se "Celacanto provoca maremoto". Hoje em dia, dissemina-se como praga a frase "Só Jesus expulsa demônios das pessoas". Já fomos mais românticos...

17.12.02

Mais uma vítima

Esta eu soube pelo Ivson.

Depois de Aldir Blanc, a vez de Aquiles Reis. O músico, um dos integrantes do grupo MPB-4, era articulista do Jornal do Brasil. Não é mais. Ao referir-se, em sua última coluna, à demissão do colega de O Dia (motivada por críticas ao casal Garotinho) e ter seu texto censurado, Aquiles resolveu pedir o boné.

Em e-mail enviado a amigos, Aquiles explicou:

Aqueles que receberam o texto que enviei no sábado para ser publicado na minha coluna no JB, e que leram o jornal de hoje, perceberam que foi censurado o parágrafo onde comento a demissão arbitrária do Aldir Blanc pel'O Dia.
Então, não sei se feliz ou infelizmente, a partir de hoje não escrevo mais para o JB.


Agora, o trecho censurado:

Poeta de canções que fazem a história da MPB, Aldir foi "despedido" sem maiores explicações pel'O Dia. Cronista do jornal desde 1995, ele acabara de ter seu contrato renovado quando escreveu comentando a tristemente famosa frase do ex-governador Garotinho recomendando que o Palácio Guanabara (será a Benedita?) deveria ser desinfetado antes que sua esposa Rosinha lá entrasse. No dia seguinte à publicação (coincidência?) Aldir foi defenestrado. Liberdade de expressão? Censura? Onde? Com a palavra a direção d'O Dia.

O cantinho literário do Sub Rosa.

15.12.02

Outro dia, ela escreveu sobre isso. Disse que costuma fazer confusão com os nomes das pessoas. Bem, eu não chego a tanto. Mas estou acostumado a ser vítima. Acontece de tudo. Há quem não acerte a mão na hora de escrever e há quem chame "urubu de meu louro".

Já perdi, por exemplo, a conta de quantas vezes me pediram – caneta e papel na mão – para dizer o nome e, depois de alguma hesitação, escreveram: "Fasto", "Fauto", Falto", "Fauston". Teve uma moça que abriu os trabalhos com um belíssimo "W" tirado, certamente, das profundezas do cérebro. Achei que passaria a ter mais sorte com a divulgação gratuita do meu exótico nome graças ao sucesso do xará Fausto Silva, mas errei feio. Passo por essas situações até hoje.

Outra coisa nada incomum é esquecerem meu nome e me chamarem de Fábio. Deve haver alguma explicação pra isso, só não me perguntem qual é. Conheci um sujeito que me via quase todos os dias e, no entanto, vez por outra, me chamava de Fábio. No início, eu retrucava: "É Fausto". Com a insistência, passei a fingir que era isso mesmo.

E tem um cara de uma loja aqui perto que me conhece desde pequeno. Chego lá e, quase sempre, ele manda: "Fala, Augustinho!". Eu corrigia, claro, mas ele venceu pelo cansaço. Hoje, quando vem de lá o cumprimento, eu nem reclamo. Visto o meu augusto disfarce e tudo bem.

13.12.02

Decore seu computador com Lego (dia da Yami).

12.12.02

Cadê o inseto que estava aqui?

10.12.02

Eu sempre adorei ler as tirinhas das Cobras, do Luis Fernando Verissimo. Até hoje lamento que ele tenha desistido delas (será que desistiu mesmo?). Mas qual não foi minha surpresa ao vê-las, intrépidas e – literalmente – animadas, aqui!



Aproveite para conhecer todo o Portal Literal, que é o máximo. E confira, especialmente, a seção Blogteca.

Sabe aquela da repórter que foi presa como prostituta? Deu no Picadinho Diário, depois de dar no Estadão. Opa! Melhor ter mais cuidado com esse verbo. A moça estava apenas gravando um clipe dos Racionais MCs caracterizada como garota de programa, mas até explicar a história...

Ah, as agruras da nossa profissão...

9.12.02

Passeando por aí

OutSite
Letteri Café
Tempo Imaginário

Blanc et rose

O compositor Aldir Blanc, um dos maiores poetas e escritores do nosso tempo, autor de pérolas como “O bêbado e o equilibrista”, e aquela “Oi que foi só pegar no cavaquinho pra nego bater”, "Saudades da Guanabara" e tantos outros sucessos, foi vítima de uma arbitrariedade. Aldir era contratado do jornal "O Dia" onde escrevia suas crônicas desde 1995. No dia seguinte em que escreveu uma bronca contra o casal Rosinha e Antony Garotinho foi demitido sem nenhuma explicação. O texto do Aldir era uma indignação as palavras de Garotinho de que iria desinfetar o Palácio Guanabara após a saída da governadora Benedita da Silva.

Quero assinalar aqui a solidariedade do programa “Nas Rodas do Samba” ao artista Aldir Blanc, a minha crítica indignada à diretoria do "Jornal O Dia" e a minha preocupação com o futuro cultural da cidade do Rio de Janeiro. Numa atitude solitária, usando o bom humor que os cariocas sempre usam na hora do sufoco, o mínimo que posso fazer nesse momento é propor a todos os boêmios, sambistas, poetas, músicos e jornalistas da Cidade do Rio de Janeiro que expulsem o chope garotinho dos bares da nossa cidade, na hora do prazer do encontro com os amigos, adotando de imediato o chope Benedita Blanc, que é aquela caldereta de chope preto, na pressão, deliciosa e linda.


Este texto-manifesto é do músico e compositor Cláudio Jorge, a propósito da espantosa (pensando bem, nem tanto...) demissão de Aldir do jornal O Dia. Cláudio apresenta o programa "Nas Rodas do Samba", que vai ao ar daqui a pouco, ao meio-dia, pela Rádio Viva Rio (AM 1180khz).

O texto de Aldir ainda está (não sei se por muito tempo) aqui.

7.12.02

Imperdível!



6.12.02

Mano a mano

– Já começou?
– Sim, não vê que estou escrevendo?
– Mas ao menos você sabe o que está fazendo?
– Eu apenas cumpro ordens, minha cara. O cérebro manda, eu obedeço.
– Ah, como odeio esse comportamento servil e submisso!
– O que você tem é inveja porque ele prefere a mim.
– Nada disso! Tanto que estou aqui, segurando o papel enquanto você escreve. Eu tenho é um bom coração.
– Mas o coração é o mesmo!
– Veja só como você não consegue entender coisa alguma! Isso é força de expressão, modo de dizer, sua tonta!
– Olha, vê se não me aborrece, tá? Estou muito ocupada.
– Diga a verdade: você não me suporta, não é?
– Nada disso! Eu até gosto desse seu jeito gauche, mas você anda muito ranzinza. Ânimo, companheira! Tem coisas que nós só podemos fazer juntas.
– Por exemplo?
– Erguer um peso muito grande, acariciar o corpo de uma mulher durante o amor, segurar um bebê. E principalmente...
– Principalmente?
– Bater palmas.
– Ah, minha querida, largue esse caneta e venha me dar um abraço!

Está bem, eu confesso! Cada vez que via um dos fanarts que a Adriana vem fazendo para os blogs que visita, eu morria de inveja: "Também quero, também quero!". Pois não é que Mamãe Noel ouviu as minhas preces? Olha só o que eu ganhei hoje!



Muuuuuuito obrigado!
Quanto a vocês, vão correndo ver os outros. Tem cada coisa linda !

5.12.02

No ônibus

Moça falando ao celular. Nenhuma preocupação aparente por estar dividindo sua intimidade com os demais passageiros. Algumas pessoas vão entrando. Ela diz:
– Dois. Eram negros. Enoooormes...
Todos olham. Caras de espanto. Mas ela estava narrando um assalto.

4.12.02

E se você morrer? O que vai acontecer com o seu blog? Bem, isto não resolve aquelas minhas inquietações ("para onde vão os blogs quando morrem? ou "existe blog após a morte?"), mas já é alguma coisa. Portanto não se assuste se um dia algo assim aparecer aqui:

"Hi loyal bloggers. If you are reading this then I'm dead. No, really, I'm dead. I obviously wrote this before I died. This is not a joke. This is my last post. See you in the afterlife."

Encontrei no Evhead.

Está no blog do Pedro Doria, no No Mínimo:

Existem cada vez mais sistemas informatizados tentando nos compreender. Veja-se o caso da Amazon.com, por exemplo. Cada livro que o indivíduo compra serve de dica ao sistema de o que é que ele gosta. Nos EUA, existe um sistema de videocassetes moderno – um aparelhinho chamado TiVo – que faz o mesmo que a Amazon. Vai analisando o que o espectador vê na televisão e fazendo um perfil, até tomar a iniciativa e sair gravando. Só que às vezes dá errado – e o Wall Street Journal juntou umas histórias.

Veja-se o caso do pobre Basil Iwanyk. O TiVo decidiu que ele é gay – embora não seja. Toda noite que chegava em casa deparava-se com um cardápio de programação gay para assistir. Basil então decidiu ensinar à máquina: começou a ver filmes de guerra. TiVo mudou sua opinião a respeito do dono e agora grava, para ele, documentários sobre nazistas.


Isso deve ser... como é mesmo o nome? Ah, sim! Inteligência artificial.
Tem mais . Procure o post "Armário".

3.12.02

O portal Globo.com fez uma eleição pra saber quem os homens gostariam de ver posando para uma revista masculina. Para meu espanto, venceu a Sandy, com 43,3% dos votos. Segundo o site Dirce, "a cantora bateu de longe Luana Piovani (23,9%), Malu Mader (14,9%), Luciana Gimenez (8,8%), Maria Paula (4,8%) e Susana Werner (4,5%)".

Eu vou ficar aqui, bem quietinho, tentando entender.

2.12.02


Esta praia dá a maior bandeira. Encontrei aqui.

O grupo de discussão M-Música entrou na campanha Natal sem Fome. Por isso está organizando uma série de shows – no Rio, em São Paulo, Fortaleza, Curitiba e Brasília. No Rio de Janeiro, a apresentação será no dia 5 de dezembro (quinta-feira), às 18h30, na Sala Funarte Sidney Miller (Rua da Imprensa, 16, esquina com Araújo Porto Alegre), no Centro. Estarão no palco nomes como Arthur Verocai, Carlos Montes, Clarisse Grova, Cláudia Telles, Cláudio Jorge, Cristina Saraiva, Denise Pinaud, Eduardo Braga, Eliane Tassis, Irinéia Maria, Etel Frota, Felipe Radiccetti, Fernando Leporace, Marcílio Figueiró, Moína Braga, Paula Santoro, Reynaldo Bessa, Sanny Alves, Suely Mesquita, Tânia Méliga e Tato Fischer.

Para entrar você só precisa levar um quilo de alimento não-perecível.

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