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30.10.03

Ciência amiga

Li no boletim da Agência Fapesp:

"IPT de São Paulo desenvolve inseticida que utiliza como princípio ativo a bactéria Bacillus thuringiensis. O produto não agride o ambiente e atinge apenas o gênero do Aedes aegypti, poupando outros insetos".

Poupando outros insetos? Uau! Não sabia que o nosso lobby era tão forte!

26.10.03

Tolerância zero

Já que estamos falando no assunto, ficamos combinados assim: a partir deste momento, quem fizer spam nos comentários será detonado sem piedade.

22.10.03

Meu querido spammer

Recebi hoje mais uma pérola: “Com ***** você vai dar à Deus as gorduras e ser elegante, sexy e atraente para sempre”.

Não é nem a crase hedionda o que me espanta, mas sim o que esse produto incrível vai fazer com o pobre todo-poderoso.

21.10.03

Breves bravos

Finalmente saiu o resultado do Concurso de Narrativas Breves Haroldo Maranhão. Tá cheio de coisa boa , dá só uma olhada:

Clara,

Não se assuste mas tem um homem morto lá na sala. Tarde da noite, eu lia distraído (era Luiz Vilela) e o sujeito entrou pela janela do quarto das crianças, ainda bem que elas não acordaram. Então ele chegou na sala e eu estava lá. Ele fez barulho: tropeçou nos brinquedos das crianças. Eu, que sempre implico com eles, fui salvo pelos brinquedos das crianças. O sujeito tropeçou, caiu e fez barulho. Levantei-me ágil, chutei seu rosto, respingou sangue na parede - pode deixar que depois eu limpo - e ele logo perdeu os sentidos. Era muito fraco, mirrado mesmo. E eu me senti ainda mais valente (agora lembro: era RF o que eu estava lendo) e chutei-o muitas e muitas vezes, ele desmaiando foi cuspindo vomitando sangue, e puxei seus cabelos, ralei no chão sua cabeça, fui torcendo-lhe o pescoço até seus ossos estalarem em minhas mãos. Ele era mesmo muito fraco. Com a língua de fora, abriu os olhos, estremeceu, gemeu, quietou, estava morto. Então, Clara, não se assuste. O homem deitado lá na sala está com os olhos abertos, mas está morto. Levei as crianças para a casa de mamãe, daqui a pouco volto para dar um jeito na sujeira. Volte a dormir, você precisa descansar.

PS: um beijo de bom-dia.


Bem, esta é a narrativa que ficou em terceiro lugar. Chama-se "Bilhete sobre a mesa de cabeceira" e foi escrita pelo Nelson Vasconcelos. Pra conhecer as outras, venha por aqui.

Parabéns a todos – todos! – que se envolveram na organização e na competição!

Ciranda

Sim, a noite é uma criança. Mas o trabalho a fazer é de gente grande. E eu trocaria tudo por umas boas horas de farra inocente num play.

15.10.03

O melhor remédio

Está acontecendo uma guerra (verbal, por enquanto) lá no Comunique-se entre o Moacir Japiassu e alguns leitores. Eu olho aquele bate-boca todo e, sinceramente estarrecido, só consigo concluir que as pessoas estão perdendo, definitivamente, o senso de humor.

12.10.03

Ética na TV

Durante toda a semana, tive a oportunidade de entrevistar a psicanalista Ana Cristina Olmos. "Durante toda a semana" não é mera força de expressão. A entrevista começou na segunda e terminou na quinta, em doses diárias homeopáticas. Ana é especializada em crianças e adolescentes e preside a ONG TVer, que está empenhada na luta por um código de ética para a televisão. O estopim da conversa, naturalmente, foi o Caso Gugu Liberato.

Simpática e muito falante, ela foi absolutamente solícita, atendendo minhas ligações nos intervalos entre as sessões ou aproveitando uma rápida passada em casa. Acho que, apesar de tão fragmentada, a conversa acabou sendo boa – ainda que eu não tenha a mesma convicção de Ana Cristina em alguns pontos.

Se quiserem conferir, nosso papo está aqui.

Espaço aberto

WACC (World Association for Christian Communication) has launched an open-source system which allows you to select the language of the interface and the articles you want to read. Thirty-three languages are supported. Post your articles and news on the site, and include images if you like - use 'submit news'. Write your comments on articles and respond to others' comments. Recent publications from WACC are already being posted to the site. Action, Media Development and Media and Gender Monitor will soon have a full and searchable archive of previous articles on the site. Use the 'publications' button to navigate them. The website works on free-software issued under the GNU/GPL licence. Visit http://www.wacc.org.uk.

Ainda tem alguém aí?

Uau! Quase uma semana ausente! Como é mesmo que a gente faz pra blogar, hein?

6.10.03

Otto, o terrível

Agora, encerrando este momento Mundo Animal, veja o que um gato é capaz de fazer. Não deixe de ler, é uma maravilha!

Primatas 2

Para colocar um ponto final no assunto dos macacos (ou não), aqui vai mais uma foto.

Clique no link pra ver outra

5.10.03

Não, não é uma autobiografia

Afinal, quem esse sujeito pensa que é? 'Senhor das Moscas'... humpf!

3.10.03

Primatas

Aqui estão dois dos personagens do post abaixo. A luz não era das melhores e, dessa vez, eles não permaneceram por muito tempo (acho que se assustaram com a câmera).

Garçom, traz um banana split!

Fauna

Cora falou da capivara que anda pela Lagoa Rodrigo de Freitas. E eu me lembrei de um bando de micos que tem aparecido quase todos os dias lá na Rits. Hoje eles chegaram por volta das dez e meia da manhã. São sempre os mesmos quatro. Vêm pelos cabos de energia elétrica, fazendo barulho, e se acomodam na cerca sobre o muro que separa a casa da vila vizinha. Fazem incursões pela pitangueira do lado de lá ou pela mangueira do lado de cá e se alvoroçam quando alguém da vila aparece distribuindo frutas. Nem parece que estamos em pleno Rio de Janeiro...

Pensando bem, parece, sim. ;-)

2.10.03

Contra-indicações

A discussão sobre a decisão do CFM (post anterior) tá boa, pessoal. Mas vamos lá!

Se os termos são tão técnicos que nem o repórter entende, não tem cabimento passá-los para o leitor. A gente tem mais é que perguntar, perguntar e perguntar, até esclarecer a coisa toda.

Outro ponto: é absolutamente natural que os termos sejam técnicos (para eles). Faz parte, creio eu, das nossas atribuições transformar esses termos em algo mais palatável – imagino, aliás, que seja mais fácil para nós do que para eles.

Na verdade, não é o linguajar técnico que me preocupa, mas sim a possibilidade de interferência de quem quer que seja nas informações previamente concedidas pelos entrevistados. É imaginar que um médico tenha dito uma coisa ao repórter e depois, ao ler o que seria publicado, reconsiderar, achando que foi indelicado, politicamente incorreto ou contou algo que não devia.

Ou ainda, simplesmente, retirar tudo o que disse apenas por considerar que a matéria não estava do seu agrado.

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