repórter mosca

Afinal, a tão falada Boca do Lixo não era nada do que eu esperava.
Sim, eu sei, eu deveria ter freqüentado mais os cinemas no início dos anos 80.
Anos 80?!
Mosca velha, cruzes!

O seu Repórter Mosca, sempre à procura de notícias açucaradas, está saindo para mais um plantão da madrugada. Estou pegando a ponte aérea com destino à Boca do Lixo. Não sei o que me espera por lá, mas já tô gostando do nome. Deve ser uma espécie de Disneylândia das Moscas.


Para o alto e avante!

Mosca incompetente (eu) procura alguém que saiba explicar como fazer para os posts antigos aparecerem naquele maldito link chamado Archives.

Sabem aqueles contatos imediatos que andei tendo com o Bush e o Powell? Estão todos (foram três) em algum lugar aí embaixo, caso vocês queiram refrescar as idéias. Mas é o seguinte: tudo isso acaba chegando a um lugar só: aqui.

A dica – ótima, por sinal – vem do InternETC.

Cora ainda dorme. Shhhhhhhhhhhhhhh!

Caramba! Desde quarta-feira que eu não aparecia! Vocês ainda se lembram de mim? Esse ritmo de vida está acabando com a minha vida social. Preciso de um mecenas com urgência, para poder me dedicar exclusivamente ao blog. Alguém se habilita?

Sabe, eu nada tenho contra baratas. Embora não me sejam muito atraentes, acho até que podem ser boas companheiras de almoço.
Mas não dividindo o mesmo prato. Isso já é demais!

Esses dias de semi-reclusão por causa da gripe têm-me servido para lembrar o passado, recordar velhos projetos. Não sei se já disse a vocês, mas eu tinha o sonho de montar uma banda – sendo o vocalista, naturalmente. Comecei a desanimar depois que aquele sujeito apareceu. Então passei a considerar outras possibilidades, longe da música. Entrar no mercado de telefonia, por exemplo.
Imagine só! Você poderia fazer um DDI pela Moscatel!


Enfim, delírios inúteis de fim de noite...

Minha prima – aquela – está passando uns tempos aqui.
Daí que eu agora fico nessa sonolência sem fim...
Um chazinho, uns biscoitos e cama, que eu ainda estou me recuperando.
Até amanhã, gente!

Mesmo um inseto tem direito aos seus pequenos delírios consumistas. Aproveitei o domingo para ir ao shopping. Aquele ambiente asséptico das praças de alimentação, onde não se vêem moscas, me embrulha o estômago, mas eu estava lá para fazer compras. A saída noturna de ontem definitivamente me vez ver que meu visual estava um tanto ultrapassado. Gastei horrores – em tempo e dinheiro – para ficar fashion, mas vocês verão o resultado no meu próximo fim de semana de folga. Aproveitei também para comprar umas botas novas.


Mas uma pergunta não quer calar: alguém consegue me explicar por que o símbolo da Mr. Cat é um pato? Que diabos!

Frio lá fora. Mas isso não me detém.
De boina e cachecol vermelhos, estou pronto.
Vou por aí, ao sabor do vento.
Numa dessas, quem sabe, acabo encontrando a Lia.

Você veio aqui ontem e não me encontrou?
Bem, eu estava aqui, sim, mas rouco demais para zumbir qualquer coisa.
Vou conversar com uma abelha amiga minha pra ver se arrumo um pouco de própolis.

Não, o seu computador não está com vírus. Mas eu estou.
Não há notícias de contaminação através de blogs.
Como bem aconselhou-me a querida Afrodite, vou já pra minha banheira repleta de mel.
Inté!

Antitérmico, antibiótico, vitaminas... tanta coisa para curar uma gripe?
Deve ser esse o tal bioterrorismo.
Aaaaaaaaaaaaatchim!
Alguém aí tem um lenço?

Mosca em crise.
Retiro espiritual.
Hora do lanche.
Tô ouvindo jazz, favor não insistir.
Enfim, não me espere. Dê uma passeada pela vizinhança (olhe os links aí ao lado) e aproveite, porque tem coisa boa.
Amanhã nos vemos, OK?

A Kat acabou de chegar.
Vocês já a conhecem?

Tenho na parede de casa a foto do meu santo padroeiro. É Santo Antônio (o Jobim).
Pousei muito naquela fronte, a contemplar seus dedos sobre o teclado, a música qual fina iguaria.
Um dia, o maestro – em crise porque não conseguia o acorde ideal para uma determinada canção – hesitava diante do instrumento e suava, tenso. Como a testa já estivesse ficando um tanto escorregadia, resolvi passear sobre as teclas. Nisso, o renomado compositor percebeu minha presença e moveu bruscamente a mão, tentando apanhar-me em pleno vôo. Os dedos erraram o alvo, mas a mão caiu pesadamente sobre o piano, fazendo soar um acorde – o acorde.
Seu rosto se iluminou. Era exatamente o que ele queria!

Nascia "Passarim" – "Passarim quis pousar, não deu, voou..."

E só não se chamou "Mosquinha" porque o extraordinário músico cismou que falar de um pássaro seria mais poético.
Hummmm... um tanto discutível, a meu ver...

Vocês me dão licença de tirar o sábado de folga?
Então tá. Muito obrigado, hein!
Beijozzzzzzzz!

Postado por Cris Camargo no Delícias Cremosas:


"Ooops, acabaram de passar por mim, voando, duas mosquinhas engatadas. Mania que mosca tem de sair voando antes de desengatar da outra!"


Caramba! Será que a gente não tem mais direito à privacidade?

Voltei só para não descumprir a promessa, mas já estou de partida. Sabem como é, chegou aqui uma mosca maravilhosa que me pede um pouco de atenção. Abraços e beijinhos, queridos! Ou, como diria, talvez, o ilustre Nemo Nox, ósculos e amplexos. A propósito, Nemo: boa viagem e boa sorte!

Mando notícias mais tarde, meu povo. Voei!

Bem-vindo ao mundo blogueiro, nobre Guto!

– George?
– Oh, come on! You again?! I just can't talk to ya now. Can't ya see I am fucking those terrorists?
– Mas é isso, George, é justamente por isso! Quero saber sobre os ataques. Conte-me tudo, George, conte-me tudo!
– Listen! You go back to your country and get your damn lady bug with you!
– Ela não veio George. Tinha outro compromisso.
– So you came along with that beetle again, didn't you? I can't see him. Where's he?
– Ele também não veio George. Está de férias em Liverpool.
– I see... the beetle got back to where he once belonged.
– Você me surpreende com esse senso poético, George.
– OK, who's translating then?
– É o meu amigo cubano Pablo.
– WHAT? A COCKROACH?
– Sim, uma barata. Mas ele mora nos Estados Unidos há mais de dez anos, tem até o Green Card e...
– WHERE THE FUCK IS THAT COCKROACH? POWELLLLLL! SOMEONE CALL MR. COLLIN POWELL IMMEDIATELY!
– Calma, George. Eu sei que é um bicho nojento, mas ele não pode lhe fazer mal.
– I CAN'T SEE HIM! WHERE IS THAT FUCKING COCKROACH? WHERE IS IT?
– Bem em cima daqueles papéis, na sua mesa.
– OH, LORD! HE'S SITTING ON THE PLANS! HE'S READING THE PLANS! HE'S GONNA TELL EVERYTHING TO THOSE FUCKING TERRORISTS!
– George, tenha paciência, você já está passando dos limites!
– WE MUST FIGHT AGAINST EVIL! POWELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL! OH, POWELL, THANK GOD YOU CAME UP! SHOOT THAT FUCKING COMMUNIST TERRORIST COCKROACH!
– Mr. President, I...
– SHOOOOOOOOOT, POWELLL, SHOOOOOOOOOT!
– Powell, largue essa arma! Powell, pare de atirar! Powell, George, vocês estão loucos! Parem com isso, estão destruindo tudo!
– Mr. President, I am out of bullets.
– Powell, you have ruined my desk, you have ruined the plans, and that beast is still moving...
– George, se me permite a sinceridade, todo o seu arsenal militar é inútil.
– Oh, yeah? What do you suggest, you motherfucker journalist?
– Havaianas!

Meus amigos, ainda um tanto cambaleante – não, não é por causa de inseticida, pois vocês já conhecem bem os meus vícios e sabem que essas coisinhas não me afetam (muito pelo contrário). Mas eu dizia: ainda um tanto cambaleante, retorno à lida. Continuamos operando por instrumentos – se o bom blogueiro Sergio me permite parodiá-lo –, mas ao menos vislumbra-se a luz no fim do túnel. Espero que não seja um trem vindo em minha direção.

Mosca impossibilitada de voar devido a problemas técnicos.
Retornamos a qualquer momento.

Estou estarrecido.
Acabei de ver no Extra uma reportagem absurda falando em "guerra contra as moscas".
BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUSH!
POWEEEEEEEEEEEEEEEEELL!
BLAAAAAAAAAAAAAAAAAAIR!
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEELP!

Bem-vinda ao clube, Alexandra!

Meu computadorzinho querido entrou em crise, saiu do ar, me deixou órfão. Enquanto isso, vou fazendo minhas anotações como posso, em horas furtivas, do jeito que é possível (e quando é possível).
Insetos como eu deveriam ter direito a um laptopzinho básico para enviar notícias nas escalas entre um e outro vôo.
Oh, vida!

Anotar na agenda: preciso comprar um computador novo, preciso comprar um computador novo, preciso comprar um computador novo...
Anotar na agenda também: preciso arrumar dinheiro pra isso.

A voz de Mercedes Sosa, vejam só, vem lá do vizinho.
Lá embaixo, um batuque. Samba pra gringo ouvir – e pagar.
E eu, aqui, bebendo suco de uva e olhando a foto de Miles na parede.
Jazzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...