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31.7.01

Ah, minha escala desta semana está saborosa!
Tenho freqüentado restaurantes, conhecido doceiros fantásticos, experimentado finas iguarias. O chato é escrever a reportagem ainda de barriga cheia. Hehehehehe
Ah, nada como uma temporada saudável em uma revista de gastronomia!
Por falar nisso, domingo é minha folga, acho que vou dar uma passadinha no Pão de Açúcar.
Tenho tido alucinações com essa montanha há séculos. Ainda conseguirei reunir milhões de colegas para um banquete fenomenal naquele cume. Ninguém me convence de que aquilo lá não é um imenso brioche.

30.7.01

Acho que em breve teremos umas entrevistas por aqui. Estou de olho em alguns colegas da vizinhança. Mas, claro, apenas os que não usam repelentes.

28.7.01

Frio, muito frio. E ainda preciso trabalhar, caramba!
Não se espante se me vir por aí, sobrevoando a cidade, enfiado em uma suéter vermelha de lã.
Ridícula, sim, mas quentinha.

24.7.01

Alguém aí tem um antigripal?
Aaaaaaaaaaaaaaaaatchim!

22.7.01

Vejam como ainda existe vida inteligente na espécie humana!

21.7.01

Façam-me um favor: dêem um pulinho aqui.
Vão lá, eu espero!
Já voltaram? Então me digam: o que esse inseto ridículo tem que eu não tenho?
Humpf!

19.7.01

Escrevo para que não pensem que morri, vítima de algum novo inseticida ou da sanha assassina de um batráquio qualquer. Entendam, meus caros, é cansaço mesmo. Ah, tudo que quero agora é repousar o corpo dentro de um bom prato de sopa morna, ouvindo um pouco de Raul Seixas!

17.7.01

Graças àquela doce criatura que habita o Olimpo, esta casa ganhou nova decoração. Ou melhor: ganhou UMA decoração, já que não havia nada aqui – cortinas, móveis, o que quer que fosse. Apenas uma janela para o mundo. E mais: ainda colocou aí em cima o meu retrato! Quanta generosidade! Até que eu fiquei bonitinho na foto...

15.7.01

Ela diz que não tem Olimpo, mas não acreditem. Deuses têm lá seus charmes. Mas, vejam só, confessa que anda revelando meus segredos – e não diz a quem!


Será que é alguém do meio?
Hummm... preciso apurar...

14.7.01

Ah, quem me dera ser uma mosca para ir a Sampa bisbilhotar a festinha das Delícias Cremosas...
Mas que diabos eu estou falando? Eu sou uma mosca!
Preciso fazer as malas! Hehehehehe

13.7.01

Ninguém escreve ao inseto.

11.7.01

Mosca high-tech.

9.7.01

Acabo de receber e-mail informando que um caminhão da Yakult sofreu grave acidente na BR-116.
Milhares de lactobacilos vivos foram mortos.
Oh, tragédia inominável!

8.7.01

Cansaço, cansaço, cansaço...
Um suquinho, um lugar ao sol, um som e a paisagem para apreciar.
Uma libélula passa apressada.
Gostosa, mas ligeira demais.


Melhor ser fiel à espécie.

7.7.01

Bzzzzzzzzzz!
O seu Repórter Mosca, sempre atrás de doces notícias, está de volta, em edição extraordinária, para levar até você informações açucaradas!
Atenção para o prefixo: bzzzzzzzzzz... Repórter Moooooooooosca!


Ah, delírios, delírios...
Sempre quis trabalhar em rádio. Nunca me deixaram. Diziam que o público não me compreenderia. Que o sujeito com um radinho colado ao ouvido teria o ímpeto de dar um tapa no aparelho, incomodado com o zumbido. Humpf!


Certa vez deram-me uma oportunidade. Um estágio em uma rádio aqui do interior, ainda no início da carreira. Havia um jogo de futebol entre o time dos presos da cadeia municipal e a equipe da polícia. Os presos jogavam bem, mas não se atreviam a colocar a bola nas redes adversárias. Motivos óbvios, parece-me. E este vosso repórter lá, sobrevoando o campo de jogo, narrando os acontecimentos com um certo enfado.


Terminada a partida, com o placar de 5 a 0 para os valorosos homens da lei, despedi-me dos ouvintes e retornei à rádio. Para minha surpresa, recebi do chefe a notícia de que os presos aproveitaram o descuido dos policiais – já que os vestiários eram separados e os vencedores, natural e merecidamente, comemoravam a vitória – para uma fuga espetacular.


Meu caríssimo superior recebera a notícia, em primeira mão, ouvindo a emissora concorrente.
Terminava ali a minha carreira no jornalismo radiofônico.


O que me revoltou, porém, foi quando ele me fez uma acusação grave: "Enquanto a reportagem dos caras dava a notícia, você tava lá, comendo mosca", gritava. "Você comeu mosca, rapaz! VOCÊ COMEU MOSCA!".


Sujeitinho mais chulo! Não comi ninguém, pô!

4.7.01

Hoje não quero saber de trabalho.
Inventei uma doença, enchi o quarto de frutas e liguei para um serviço de Escort Flies.
Estou, literalmente, às moscas.

2.7.01

Na penumbra, ziguezagueando entre balaústres, livro-me do tédio e do desencanto.
I've gotta get my mojo working.

1.7.01

Divagar e sempre. Sem pressa.

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