29.8.03
Verde
Jorge Arbusto é um homem bom. Ele acredita que a preservação do meio ambiente é não somente uma responsabilidade pessoal, mas um dever de todos.
Jorge Arbusto é um homem justo. Ele acredita que o governo federal tem um papel importante na proteção ambiental, por isso tem se dedicado a iniciativas inovadoras com esse objetivo.
Jorge Arbusto é um cara legal. Ele garante que a qualidade ambiental nos Estados Unidos está aumentando, com ar, água e terra mais limpos e a saúde pública cada vez melhor.
Jorge Arbusto é um sujeito maneiro. E é por isso que ele vai deixar de considerar o dióxido de carbono um poluente.
Jorge Arbusto é um homem bom. Ele acredita que a preservação do meio ambiente é não somente uma responsabilidade pessoal, mas um dever de todos.
Jorge Arbusto é um homem justo. Ele acredita que o governo federal tem um papel importante na proteção ambiental, por isso tem se dedicado a iniciativas inovadoras com esse objetivo.
Jorge Arbusto é um cara legal. Ele garante que a qualidade ambiental nos Estados Unidos está aumentando, com ar, água e terra mais limpos e a saúde pública cada vez melhor.
Jorge Arbusto é um sujeito maneiro. E é por isso que ele vai deixar de considerar o dióxido de carbono um poluente.
25.8.03
24.8.03
Tá limpeza!
Diretamente do Boing Boing, uma proposta inovadora: trocar os flash mobs por flash mops. Funciona assim: um bando de gente combina de se encontrar em um determinado endereço em uma determinada hora e faz uma faxina no local. Serviço completo, com direito a lavar o carro, aparar a grama e escovar o pêlo do animal de estimação. Terminado o trabalho, todo mundo desaparece imediatamente.
Diretamente do Boing Boing, uma proposta inovadora: trocar os flash mobs por flash mops. Funciona assim: um bando de gente combina de se encontrar em um determinado endereço em uma determinada hora e faz uma faxina no local. Serviço completo, com direito a lavar o carro, aparar a grama e escovar o pêlo do animal de estimação. Terminado o trabalho, todo mundo desaparece imediatamente.
Dutra
Na seção de Esportes de O Globo, hoje, a propósito da partida entre Vasco e São Paulo: "No Morumbi, um duelo de goleiros".
Se algum torcedor do tricolor paulista foi até o estádio do seu time, deve ter ficado decepcionado. O jogo foi em São Januário. Mas justiça seja feita: na versão online o título estava correto.
Na seção de Esportes de O Globo, hoje, a propósito da partida entre Vasco e São Paulo: "No Morumbi, um duelo de goleiros".
Se algum torcedor do tricolor paulista foi até o estádio do seu time, deve ter ficado decepcionado. O jogo foi em São Januário. Mas justiça seja feita: na versão online o título estava correto.
20.8.03
Informática na ponta da língua
Não faz muito tempo, comentei aqui sobre o nouse. Agora, quem achar que isso não cheira muito bem tem uma opção a seu gosto.
Não faz muito tempo, comentei aqui sobre o nouse. Agora, quem achar que isso não cheira muito bem tem uma opção a seu gosto.
Futuro
Salam Pax escreve sobre o estúpido atentado de ontem em Bagdá. Ele chegou ao local cerca de uma hora após a explosão e faz um desabafo que termina assim:
I am plunging into a fucking depression, do we have a future? is this country going to be hijacked by shit extremists who want to prove a point?
Salam Pax escreve sobre o estúpido atentado de ontem em Bagdá. Ele chegou ao local cerca de uma hora após a explosão e faz um desabafo que termina assim:
I am plunging into a fucking depression, do we have a future? is this country going to be hijacked by shit extremists who want to prove a point?
19.8.03
17.8.03
Trabalho x sono
14.8.03
Curta!
Como contei aqui outro dia, Meg lançou um concurso de narrativas breves para o povo blogueiro. Clique no banner aí embaixo para conhecer logo o regulamento, os prêmios etc. E mais não digo porque, afinal, estou tentando exercitar meu poder de síntese e acho que já escrevi demais.
Como contei aqui outro dia, Meg lançou um concurso de narrativas breves para o povo blogueiro. Clique no banner aí embaixo para conhecer logo o regulamento, os prêmios etc. E mais não digo porque, afinal, estou tentando exercitar meu poder de síntese e acho que já escrevi demais.
Pão?
Um sujeito se dirige à padaria de um supermercado e pede um pão. Nada demais, você dirá. E é verdade. A menos que o sujeito seja um angloparlante tentando se comunicar em português.
Um sujeito se dirige à padaria de um supermercado e pede um pão. Nada demais, você dirá. E é verdade. A menos que o sujeito seja um angloparlante tentando se comunicar em português.
12.8.03
Livre
Nesta quarta, dia 13 de agosto, tem lançamento do livro "Software Livre e Inclusão Digital", a partir das 20 horas, na Livraria Argumento, no Leblon.
Nesta quarta, dia 13 de agosto, tem lançamento do livro "Software Livre e Inclusão Digital", a partir das 20 horas, na Livraria Argumento, no Leblon.
9.8.03
Daqui pra lá
Faz tempo que estou para falar do Ricardo Dias, desde que soube de sua existência na blogosfera (acho que foi pelo Pedro Doria, mas a esclerose precoce pode ter alguma coisa a ver com um possível engano). Num sábado modorrento, chuva lá fora, uma certa preguiça mental de imaginar aquelas coisas sábias e de humor refinado que todos gostariam de ver por aqui (embora, por mais que procurem, jamais encontrem) e... bingo! Vamos àquela velha tática de fazer um link para um lugar onde vocês poderão encontrar tudo isso sem precisar revirar as gavetas, olhar debaixo dos tapetes, essas coisas. Aliás, não apenas um lugar. O cara não faz por menos e mantém logo dois blogs: o Webdomadário e o Internet Azul.
Vale a pena dar uma geral em cada um, mas recomendo particularmente o post “O Mico”.
Faz tempo que estou para falar do Ricardo Dias, desde que soube de sua existência na blogosfera (acho que foi pelo Pedro Doria, mas a esclerose precoce pode ter alguma coisa a ver com um possível engano). Num sábado modorrento, chuva lá fora, uma certa preguiça mental de imaginar aquelas coisas sábias e de humor refinado que todos gostariam de ver por aqui (embora, por mais que procurem, jamais encontrem) e... bingo! Vamos àquela velha tática de fazer um link para um lugar onde vocês poderão encontrar tudo isso sem precisar revirar as gavetas, olhar debaixo dos tapetes, essas coisas. Aliás, não apenas um lugar. O cara não faz por menos e mantém logo dois blogs: o Webdomadário e o Internet Azul.
Vale a pena dar uma geral em cada um, mas recomendo particularmente o post “O Mico”.
8.8.03
Shhhhhhhhhh
Então o Flamengo consegue fazer seis gols (coisa rara, ultimamente) e a foto que os caras põem no Globo On Line é a do sensacional minuto de silêncio? Bem, melhor calar.
Então o Flamengo consegue fazer seis gols (coisa rara, ultimamente) e a foto que os caras põem no Globo On Line é a do sensacional minuto de silêncio? Bem, melhor calar.
7.8.03
The end
Camera moves in until the frame of the window fills the frame of the screen. Suddenly, the light within goes out. This stops the action of the camera and cuts the music which has been accompanying the sequence. In the glass panes of the window, we see reflected the ripe, dreary landscape of Mr. Kane's estate behind and the dawn sky.
A very long shot of Kane's enormous bed, silhouetted against the enormous window.
A snow scene. An incredible one. Big, impossible flakes of snow, a too picturesque farmhouse and a snow man. The jingling of sleigh bells in the musical score now makes an ironic reference to Indian Temple bells – the music freezes.
– Rosebud...
The camera pulls back, showing the whole scene to be contained in one of those glass balls which are sold in novelty stores all over the world. A hand - Kane's hand, which has been holding the ball, relaxes. The ball falls out of his hand and bounds down two carpeted steps leading to the bed, the camera following. The ball falls off the last step onto the marble floor where it breaks, the fragments glittering in the first rays of the morning sun. This ray cuts an angular pattern across the floor, suddenly crossed with a thousand bars of light as the blinds are pulled across the window.
The foot of Kane's bed. The camera very close. Outlined against the shuttered window, we can see a form - the form of a nurse, as she pulls the sheet up over his head. The camera follows this action up the length of the bed and arrives at the face after the sheet has covered it.
Camera moves in until the frame of the window fills the frame of the screen. Suddenly, the light within goes out. This stops the action of the camera and cuts the music which has been accompanying the sequence. In the glass panes of the window, we see reflected the ripe, dreary landscape of Mr. Kane's estate behind and the dawn sky.
A very long shot of Kane's enormous bed, silhouetted against the enormous window.
A snow scene. An incredible one. Big, impossible flakes of snow, a too picturesque farmhouse and a snow man. The jingling of sleigh bells in the musical score now makes an ironic reference to Indian Temple bells – the music freezes.
– Rosebud...
The camera pulls back, showing the whole scene to be contained in one of those glass balls which are sold in novelty stores all over the world. A hand - Kane's hand, which has been holding the ball, relaxes. The ball falls out of his hand and bounds down two carpeted steps leading to the bed, the camera following. The ball falls off the last step onto the marble floor where it breaks, the fragments glittering in the first rays of the morning sun. This ray cuts an angular pattern across the floor, suddenly crossed with a thousand bars of light as the blinds are pulled across the window.
The foot of Kane's bed. The camera very close. Outlined against the shuttered window, we can see a form - the form of a nurse, as she pulls the sheet up over his head. The camera follows this action up the length of the bed and arrives at the face after the sheet has covered it.
No ar
Na manhã de hoje, durante o Bom Dia Brasil, Mirian Leitão tentava manter a necessária sobriedade ao ler sua crônica sobre a trajetória de Roberto Marinho enquanto uma mosca lhe rondava a cabeça ou pousava em seu cabelo, indiferente às suas desesperadas tentativas de afastá-la com uma folha de papel.
Na manhã de hoje, durante o Bom Dia Brasil, Mirian Leitão tentava manter a necessária sobriedade ao ler sua crônica sobre a trajetória de Roberto Marinho enquanto uma mosca lhe rondava a cabeça ou pousava em seu cabelo, indiferente às suas desesperadas tentativas de afastá-la com uma folha de papel.
6.8.03
Heaven, I'm in heaven...
Baixar músicas ilegalmente é pecado, diz grupo cristão - 04/08/2003.
Ou seja: baixe MP3 e você será vítima de um download post-mortem.
Baixar músicas ilegalmente é pecado, diz grupo cristão - 04/08/2003.
Ou seja: baixe MP3 e você será vítima de um download post-mortem.
5.8.03
Encontro marcado
Reproduzo o que escreveu o colega Mauro Ventura. E acho que não preciso dizer mais nada.
Toca o telefone. É Fernando Sabino. Acho que vocês não entenderam. Quem estava do outro lado da linha era Fernando Sabino, um de meus ídolos literários desde que, ainda garoto, li "Encontro marcado".
- Estou ligando para contar uma história que só você tem sensibilidade e condições criativas para entender - ele disse.
Gelei. Era responsabilidade demais para o meu gosto. Mas ouvi atentamente as palavras de Fernando:
- Eu ia saindo da igreja no domingo quando vi um rapaz de short, sentado num caixote. Ele não tinha os dois braços. As pessoas davam esmola e ele pegava com os dedos dos pés. Fiquei pensando: "Como ele escova os dentes, penteia o cabelo, coça o nariz?" Chegou um segurança, pegou o dinheiro e trocou para ele por uma nota de R$ 20 na banca de jornal. Apresentei-me, dei a ele cinco reais, disse que meu nome era Sabino e perguntei se podia conversar. Ele disse que tinha 28 anos e nasceu assim. Quando sua mãe viu, jogou-o no lixo. Ele foi achado por uma pessoa e foi passando de uma mão para outra. "Várias pessoas me ajudaram aqui e ali", disse. Chamava-se Renato, era analfabeto e morava cada dia num lugar. "Você tem cabeça tão boa", comentei. "É, já me disseram isso", ele falou. Renato contou que come quando dá - ou seja, quando aparece alguém para ajudar. A naturalidade dele impressionou-me estupidamente. Fiquei comovido de chorar - narrou o escritor.
Em seguida, Fernando perguntou-me o que poderíamos fazer por ele. Quis saber se eu poderia ir lá conversar com Renato e, quem sabe, como jornalista, imaginar alguma forma de ajudar.
- Não estou pensando em salvar a humanidade e sim em atender ao apelo do meu coração. Saí dali com os olhos cheios de lágrimas. A história de Renato me tocou muito e lá na hora pensei que você era a única pessoa que poderia dividir comigo essa emoção - disse.
Só posso dizer o seguinte, Fernando: essa semana mesmo tenho um encontro marcado com Renato.
Reproduzo o que escreveu o colega Mauro Ventura. E acho que não preciso dizer mais nada.
Toca o telefone. É Fernando Sabino. Acho que vocês não entenderam. Quem estava do outro lado da linha era Fernando Sabino, um de meus ídolos literários desde que, ainda garoto, li "Encontro marcado".
- Estou ligando para contar uma história que só você tem sensibilidade e condições criativas para entender - ele disse.
Gelei. Era responsabilidade demais para o meu gosto. Mas ouvi atentamente as palavras de Fernando:
- Eu ia saindo da igreja no domingo quando vi um rapaz de short, sentado num caixote. Ele não tinha os dois braços. As pessoas davam esmola e ele pegava com os dedos dos pés. Fiquei pensando: "Como ele escova os dentes, penteia o cabelo, coça o nariz?" Chegou um segurança, pegou o dinheiro e trocou para ele por uma nota de R$ 20 na banca de jornal. Apresentei-me, dei a ele cinco reais, disse que meu nome era Sabino e perguntei se podia conversar. Ele disse que tinha 28 anos e nasceu assim. Quando sua mãe viu, jogou-o no lixo. Ele foi achado por uma pessoa e foi passando de uma mão para outra. "Várias pessoas me ajudaram aqui e ali", disse. Chamava-se Renato, era analfabeto e morava cada dia num lugar. "Você tem cabeça tão boa", comentei. "É, já me disseram isso", ele falou. Renato contou que come quando dá - ou seja, quando aparece alguém para ajudar. A naturalidade dele impressionou-me estupidamente. Fiquei comovido de chorar - narrou o escritor.
Em seguida, Fernando perguntou-me o que poderíamos fazer por ele. Quis saber se eu poderia ir lá conversar com Renato e, quem sabe, como jornalista, imaginar alguma forma de ajudar.
- Não estou pensando em salvar a humanidade e sim em atender ao apelo do meu coração. Saí dali com os olhos cheios de lágrimas. A história de Renato me tocou muito e lá na hora pensei que você era a única pessoa que poderia dividir comigo essa emoção - disse.
Só posso dizer o seguinte, Fernando: essa semana mesmo tenho um encontro marcado com Renato.
4.8.03
Rest in pieces
Não estranhem meu sumiço. Morreu um Pentium II, bom amigo e companheiro. Por favor, não mandem flores. Apenas rezem para que descanse em paz e que seu substituto chegue logo e com plena saúde.
Não estranhem meu sumiço. Morreu um Pentium II, bom amigo e companheiro. Por favor, não mandem flores. Apenas rezem para que descanse em paz e que seu substituto chegue logo e com plena saúde.
